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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Guerra e Paz

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Às vezes depois de algum tempo no caminho do autoconhecimento e desprendimento do eu, nossas falhas ficam tão sutis que temos a ilusão de terem desaparecido. Então surge alguém e nos mostra, com uma simples frase que estávamos apenas cegos. Recentemente enxerguei meu pedantismo, arrogância e apego através de um novo amigo que "zombou" de mim, daquilo que eu professava. Coloquei aspas por que foi assim que vi e não posso dizer, com certeza, que foi o que ele fez. No entanto isso não importa, o certo é que o que eu senti. Passei dois dias remoendo, raiva, indignação, mágoa. Pensei numa boa resposta para ele. Pensei numa resposta superior, numa resposta raivosa, numa resposta direta sobre meus sentimentos e a cada elaboração eu fiquei mais próxima da resposta certa. Aquela que aliviaria meu coração. Mas eu só soube disso quando a encontrei. Foi uma jornada e tanto! E a encontrei no livro Sidarta de Hermann Hesse. "Mas, por mais que os caminhos se afastem do eu, a