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Mostrando postagens de 2013

Amor Demais Estraga Alguém?

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Tem esta frase que de vez em quando ouço: "Amor demais não estraga... "  Sobre a criação de filhos. Fiquei pensando... Será que sabemos realmente como amar? Será que não confundimos este sentimento com posse e dependência? Será que um amor saudável pode ser exagerado? E qual é o amor que estraga, sim, porque ele existe. Já foi até cantado por Erasmo Carlos na música " Filho Único " na qual ele fala de uma mãe super-protetora. Talvez não seja o amor que estraga e sim nosso comportamento neurótico, travestido de amor. Na música, Erasmo canta uma mãe possessiva, que deseja controlar o filho dizendo o que ele pode e não pode fazer, vivendo a vida do filho por medo que ele fracasse ou sofra... Acho que falei duas palavras bem responsáveis pelo comportamento tresloucado de alguns pais: "medo" e "sofrimento" o medo transforma o sentimento de afeto em algo aprisionador, que sufoca o objeto amado e o transforma em uma coisa que se possui e

Mais Sobre Mudanças

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Às vezes herdamos comportamentos agradáveis e desagradáveis, de nossos familiares; pode ser dos nossos pais, mas também de avós ou tios. Os que achamos vantajosos, não precisamos mexer, a não ser para aperfeiçoar. Mas o que dizer dos que dos que nos desagradam?... Como: insegurança ou anulação da própria vida pelo outro... Se já percebemos que isto não está sendo bom para nossa vida, é hora de mãos à obra. Afinal não tem destino que não possamos mudar com coragem, fé , persistência e paciência! A boa notícia é que podemos mudar, a má é que dá um trabalho danado!! Um hábito é algo que foi estabelecido porque tínhamos um ganho, na maioria das vezes ligado ao prazer e bem estar, duas coisas que ligam nosso sistema automático para repetir indefinidamente, mesmo que hoje não nos sintamos tão bem neste comportamento. Como todo mecanismo automático este também é meio burrinho, não se modifica de acordo com as diferenças do trajeto que percorremos. Então a primeira coisa é sair do a

Guerra e Paz

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Às vezes depois de algum tempo no caminho do autoconhecimento e desprendimento do eu, nossas falhas ficam tão sutis que temos a ilusão de terem desaparecido. Então surge alguém e nos mostra, com uma simples frase que estávamos apenas cegos. Recentemente enxerguei meu pedantismo, arrogância e apego através de um novo amigo que "zombou" de mim, daquilo que eu professava. Coloquei aspas por que foi assim que vi e não posso dizer, com certeza, que foi o que ele fez. No entanto isso não importa, o certo é que o que eu senti. Passei dois dias remoendo, raiva, indignação, mágoa. Pensei numa boa resposta para ele. Pensei numa resposta superior, numa resposta raivosa, numa resposta direta sobre meus sentimentos e a cada elaboração eu fiquei mais próxima da resposta certa. Aquela que aliviaria meu coração. Mas eu só soube disso quando a encontrei. Foi uma jornada e tanto! E a encontrei no livro Sidarta de Hermann Hesse. "Mas, por mais que os caminhos se afastem do eu, a

Ao Sucesso

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Assistindo a uma palestra, inspiradora, de Steve Jobs, saí coma impressão de que seguir e intuição e o que realmente queremos fazer nos levaria inexoravelmente ao sucesso material... Acho que por que foi assim com Jobs. Ele teve altos e baixos em sua vida e pelo que entendi, aproveitou os baixos para mudanças de rumo importantes que o levaram a patamares maiores em sua trajetória. Pois bem, estava eu nesta linha de raciocínio quando lembrei de van Gogh... Ele também seguiu delirantemente seus impulsos e não conquistou, enquanto existia num corpo, o mesmo sucesso profissional. Você pode me dizer; são pessoas diferentes, histórias diferentes, mas o conselho estava lá e era o mesmo. Parece que apenas seguir o impulso de seus desejos não é a saída para a conquista material. O pulo do gato nem Jobs sabia, ele apenas relata o acontecido com ele. Mas essa não é uma linha reta, racional e óbvia. Porque tem pessoas que conseguem vencer o mundo material produzindo muito mais do que preci

Mini Reflexões no Facebook - Dezembro 2012

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Dia 02, Domingo 1. Li uma matéria hj no jornal falando das redes sociais. Afirmando que no Facebook todo mundo é feliz. Avaliação de sociólogo. Bom, o que eu achei por aqui foi gente normal, que fica alegre, aborrecido, amargurado, satisfeito, cansado, triste, irritado, gentil, descortês, etc. Às vezes encontro, o que eu acho, um exagero de críticas precipitadas ao comportamento alheio. Um julgamento com rápida con denação do réu. Sem uma apuração mais ampla do assunto. Principalmente se o tema é considerado preconceito ou crueldade.A felicidade que vejo aqui é de pessoas que afinal ficam alegres também com sua vida! Uma coisa que eu acho chata é a mania de pegar o comportamento de um grupo e generalizar ao restante. Esse tal de "todo mundo". Pensei que os estudiosos da matéria que li tomaram este rumo. 2.  Outra coisa que eu ouço como uma regra, na visão dos especialistas, a exigência de ser feliz, proibição de se estar triste. Em que grupo social i