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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Questionamento sobre Infidelidade

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Acho a palavra infidelidade (para descrever o comportamento extra conjugal de um consorte) esquisita. Para mim melhor é deslealdade, que é a falta de sinceridade, franqueza, honestidade ou mais simplesmente: mentira. Já que a maioria não conta, antes de se envolver com um terceiro, para o parceiro/a. E tem outra coisa... Porque a infidelidade ou traição só é considerada se for sexual? Pelo menos é o que se fala. “Mas querido/a não aconteceu nada...” Nada aí é o ato sexual, viu? Penso que talvez seja assim por ser a única coisa que podemos restringir e exigir exclusividade do outro. Já pensou se isso valesse para o sorriso, abraço, beijo (na bochecha)? O sexo se tornou um marco do nível de intimidade e exclusividade entre o casal. É algo que podemos medir e limitar e sonhamos que controlamos. O delírio pior é que pensamos controlar os impulsos sexuais do outro, não se controla nem os próprios! Mas se almeja controlar o alheio... Depois d

O Trovão no Piquenique

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Woody Allen, com seu humor de sempre, fez duas declarações, sobre a morte, que achei interessante: “A morte é como o som de um trovão distante num dia de piquenique” ( Edith Wharton ) “A morte está sempre lá mesmo quando você está muito feliz.” Fonte Isto é 22/07/11 Acredito que a maior parte de nós sente da mesma forma o que chamamos de morte. Uma interrupção, um fim, uma ameaça a nossa alegria. Aprendemos, com nosso instinto, que devemos evitar, a todo custo, morrer. Mas sabemos, por nosso intelecto, que isso é impossível. Penso que este é o grande dilema humano, o causador de todos os outros desconfortos e comportamentos estranhos. Está pensando que estou exagerando? Bem, pode ser... Mas isto é só uma hipótese mesmo, não é? Então eu posso brincar com a idéia mesmo que ela esteja superlativa. Que outra causa melhor podemos encontrar para o desejo humanos de marcar a história, seja por fatos heróicos ou monumentos extr