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Mostrando postagens de junho, 2010

Silenciar

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“Aprenda a silenciar. Deixe que sua mente ouça e absorva o silêncio.” Pitágoras Fonte: Palavras da alma – Suzan Hayward Ótimo conselho! E altamente curativo! No silêncio é que encontramos deus, nossa face original. Nossa mente é muito barulhenta e nos desvia da experiência primordial de ser, que só é vivenciada em silêncio. As palavras mentais,vocalizadas, atrapalham, confundem, distanciam. O essencial é absorvido em quietude. Não tenha medo da paz, do vazio que a mudez provoca. É dela que se cria tudo que existe! Aprenda a silenciar, absorva o silêncio! Om Shanti! Outras sabedorias: Apontar o dedo para nós Ideia e esforço

Programação da mente feminina

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Observando a história das mulheres ao longo da civilização humana, percebi que fomos programadas com a idéia que dependemos dos homens para viver. E não estou falando da interdependência natural entre pessoas. Refiro-me a sensação de desamparo de uma mulher sem um homem. Há algumas décadas atrás uma mulher não podia fazer a compra de uma casa sem a autorização do marido, e não estou falando de acordo nupcial, não. Nos livros de Jane Austen que retrata o século XVIII, sobreviver sem marido era quase impossível para uma mulher, inclusive sua herança era tomada pelo parente masculino mais próximo. Então pensamos: Ufa! Ainda bem que isso é passado! Hoje as mulheres trabalham, são chefes de família e se viram muito bem sozinhas... Mas eu escuto a intimidade dessas mulheres e elas não estão tão bem assim. A programação está lá. Elas são dependentes da figura masculina a ponto de sofrer quando estão solteiras e sofrer dobrado na não companhia de maridos desatentos. Porém a máxima “antes só do

Afirmação para Segurança

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“Estou sempre seguro e protegido.” Fonte: Ame-se e cure sua vida – Louise Hay Estamos todos amedrontados, sair de casa virou operação de guerra, mas estar em casa também não nos deixa tão aliviados. Parece que não existe lugar seguro... Coloquei essa afirmação porque o único lugar em que podemos garantir segurança é nossa mente. Com essa frase podemos criar uma aura de proteção que nos afasta do perigo. Sempre saio de casa dizendo isso e confio que minha intuição me fará evitar lugares e momentos de maior risco. Vem funcionando bem, mesmo quando fui abordada recentemente tudo saiu de forma tranqüila e apareceu até um herói para me salvar! (Leia essa história aqui ) Om Shanti! Outras afirmações: Para o perdão Para relações saudáveis Para auto estima

Responsabilidade x Culpa

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Tenho debatido muito em consultório que existe diferença entre essas duas palavras. Muitos não acreditam e quando os chamo para se responsabilizarem por suas vidas, o que fazem é sentir um enorme desconforto utilizando a palavra culpa. E para boa parte dos meus alunos esses vocábulos são sinônimos. Na minha perspectiva não são! Responsabilidade é uma habilidade, uma capacidade de responder e agir diante algo. E culpa é um sentimento depreciativo de si mesmo. Uma crítica acusatória de si e de seu comportamento. A responsabilidade dá liberdade e força para lidar com as circunstâncias porque diz que fomos nós mesmos que as criamos ou ajudamos a criar. A culpa nos tira força e nos joga numa posição de vítima de nós mesmos. Ela pede punição e dor, mas não oferece criatividade para reparar o que por ventura ficou mal arrumado. Estamos numa era de auto responsabilidade, precisamos entender que somos nós mesmos que criamos os eventos de nossas vidas através de várias escolhas anteriores, em su

Rotular

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Meu amigo @LandNick , do Twitter, sugeriu um tema: “A busca incessante de classificar pessoas” parece que para ele “não há rótulos para ninguém!” Concordo; não há como rotular, de fato, um ser humano. Mas nós tentamos e por quê tentamos? Eu tenho uma teoria: Para nos sentirmos seguros! Classificar, rotular, enfileirar e saber o que esperar nos deixa seguros. Num mundo em que não sabemos por que existimos e que sabemos que um dia deixaremos de existir, sem saber por que nascemos em primeiro lugar, temos que nos apoiar em alguma coisa! Ter a ilusão de que controlamos o externo a nós é algo que acalma, aquieta a angústia. Eu não sei quem eu realmente sou, de onde vim nem para onde vou, mas sei que Fulaninho é assim assado e que faz parte de tal classe de coisa... Todo roqueiro é maconheiro, gays são afetados, homens são safados, mulheres são traiçoeiras, gente bem vestida é confiável, mães são santas, pais são desligados, louras são burras, gente que usa óculos são inteligentes, etc., etc

Semente

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“Se podemos viver o amor, por quê nos ausentamos, por quê nos decepcionamos tanto e queremos fugir dele?” @Kriclau Essa é simples! Porque para amar temos que nos tornar vulneráveis, frágeis... Flores abertas. E isso é doloroso e assustador! A primeira parte do amor, quando a paixão acaba, é dolorosa porque a cegueira do estado apaixonado é curada e podemos enxergar os outros lados do parceiro. Esses outros lados estão um tanto deformados pelas experiências anteriores de decepção, frustração, abandono... Não é muito bonito de se ver. É o que eu chamo de teste. Primeiro seduzimos, mostrando só nossos encantos, depois testamos a presa para ver se ela agüenta, se ela vai ficar mesmo, senão como podemos confiar em longo prazo? Nesse momento fazemos careta ou fugimos para ver o que acontece com o outro, o grande problema dessa tática é que o outro está fazendo o mesmo... Daí a impressão que todo mundo corre do amor, depois de correr para o amor. E não pense que você não faz isso só porque nã

Lógica ou Armadilha?

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Terceira pergunta da @Kriclau: " Será que existe uma lógica no amor ?" " Somos nós quem decidimos a hora de amar, ou o amor é realmente um laço, um passo para uma armadilha? " Nem sempre vemos as ligações de um fato com outro. Aquilo que dizemos não ter lógica significa que não estamos enxergando a relação; que uma coisa levou a outra. E parece algo solto sem uma linha que una tudo como num colar. Dependendo do ponto de vista podemos ver tudo solto ou tudo ligado. Então de acordo com a perspectiva adotada, podemos ver que decidimos amar ou que caímos numa armadilha. As duas visões são possíveis, na maioria das vezes, nos sentimos caindo numa cilada... Não assumimos a responsabilidade de nossas decisões e achamos que somos folhas jogadas ao sabor do vento. Na visão metafísica isso não ocorre, diríamos que escolhemos “cair numa armadilha” e que não seria bem um engodo, mas numa motivação para evoluirmos como pessoa para deixar desabrochar nossas mais altas virtudes.

Felicidade Transferida

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Vamos à segunda pergunta de @Kriclau: “Por que apostamos tanto em alguém e chegamos ao ponto de transferir nossa felicidade para os outros ?” Acredito que aprendemos que isso é o certo a se fazer. Se repararmos em nós veremos que todos nossos órgãos do sentido estão voltados para fora, é natural que entendamos que o mundo externo é que deve trazer coisas para nós. Uma vez, tentando explicar a uma pessoa o conceito de auto amor, ela me perguntou: “Mas Nanda, qual é a graça de eu me dar amor? Não é o outro que deve fazer isso para mim?”. Essa é nossa programação básica, tudo vem de fora, importamos tudo! O que é de dentro da gente não serve. Então quem nos “dá felicidade” é o outro ou as circunstâncias externas. Não concebemos uma felicidade e amor nascidos de nosso interior, da gente para a gente mesmo. Entregamos nosso poder a outras pessoas que não podem fazer nada por nós, eles até que se esforçam, porém mais cedo ou mais tarde, pisam em dezenas de tomates, muitas vezes sem querer, n

Verdade e Amor Romântico combinam?

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Num dia de inspiração romântica, minha amiga do Twitter @Kriclau encheu sua “time-line” de perguntas interessantes. Pedi para usá-las como inspiração para textos e ela gentilmente, como é seu costume, permitiu. Primeira pergunta: “Será que é possível viver um amor onde apenas a verdade e somente a verdade seja base da relação?” Há um tempo escrevi textos sobre a verdade no relacionamento (veja aqui ). E minha opinião sobre isso é: O comportamento no amor romântico é a ação de quem está na relação. Eu me pergunto se estamos prontos para a verdade, e, de que verdade falamos. Vejo muita gente dizer que prefere a sinceridade, mas quando o outro começa a dizê-la ela se ofende, se magoa... Não era essa verdade que queria ouvir. Normalmente no amor romântico, queremos ouvir a verdade que somos amados incondicionalmente, que só existe a gente na vida do outro, que o sentimento amoroso é constante... Mas nem sempre isso é o que acontece de verdade. Um relacionamento amoroso r