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Mostrando postagens de abril, 2010

Matrix

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Ver sinopse Tá, de novo um filme antigo, mais ou menos dez anos, mas o que ele conta é importante ficar lembrando sempre. Eu não o vi só como um filme de ficção cheio de efeitos especiais inovadores. Ele é, também, um aglomerado de conhecimentos de busca espiritual, bem no estilo oriental. Para começar, todos estão dormindo e sendo manipulados por um sistema artificial. Esse é o conceito principal dos mestres indianos. Buda dizia que estamos todos dormindo e precisamos acordar. No filme tem um mestre (Morfeu) e um discípulo (Nill) e um trajeto em busca de libertação, com muito autoconhecimento. Fazemos uma escolha para acordar (pílulas vermelha/azul) e o mestre, sempre só pode apontar a porta, mas não pode atravessá-la por nós. De vez em quando é doloroso enxergar e tentamos negociar nossa volta ao sonho, como fez um dos personagens. Todos nós somos os “escolhidos” em nossa própria vida; é claro não “salvamos” o mundo literalmente, mas toda vez que um de nós atinge um nível de c

Experimente cair?!

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“Just take the fall You’re one of us The spotlight is on.” Música: Spotlight – Mute Math Tradução livre: “É só levar uma queda E você se torna um de nós As luzes estão sobre você.” Ouvindo esta música eu pensei... Isso é uma tremenda verdade, parece que ficamos (nós, seres humanos) esperando alguém cair para nos sentirmos parecidos e quando esse alguém cai, as luzes, holofotes, ficam sobre ele algum tempo. Nós sentimos prazer em vê a queda, a humilhação do outro. Principalmente se o tombo foi alto. Se esse que caiu estava fazendo alguma diferença, tendo fama, ganhando mais dinheiro. Qualquer tipo de queda vale, desde um simples erro de português, até uma gafe na etiqueta em um encontro social ou uma escorregada preconceituosa, bom, o erro em si talvez não importe. O que interessa é que ele “se tornou um de nós”, míseros seres anônimos, tristes, amargurados... É só levar um tombo, escorregar, falhar, errar e as luzes se voltam para você. Mesmo quando não somos famosos. Viramos assunto n

Afirmação para o Perdão

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“Eu me concedo o dom de estar livre do passado e me volto com alegria para o presente.” Fonte: O poder das afirmações positivas, Louise Hay Achei interessante essa frase para o perdão, pois não fala em desculpar ninguém. E sim em se libertar do passado. No rancor nos aprisionamos numa emoção que ficou num tempo atrás e a carregamos durante o presente. Somos nós mesmos que ficamos pesados, pensando que esse sentimento fará o outro, que nos magoou, vê o que ele fez. Mas a verdade é que isso nem sempre acontece e nós é que adoecemos de ressentimento. Perdoar é se libertar de uma emoção passada que insistimos em carregar. É estar alegremente no presente. Libertem-se! Outras afirmações: Para Relações Saudáveis De Paz Para Amizade

Dalits

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Quando estava passando a novela “Caminho das Índias” (sou noveleira, desde pequena), fiquei pensando sobre os Dalits, os intocáveis como chamaram os ingleses, e como eles existem em todas as culturas. Já notaram que as pessoas com as tarefas de limpar a sujeira que fazemos, são discriminadas na maioria dos lugares? Existe até uma tese que os garis e serventes são invisíveis, ninguém olha ou se comunica com eles. Parece que até aí não queremos entra em contato com nosso lado sujo, pouco nobre. “Encasquetamos” que para sermos civilizados não podemos ter sujeira, temos que ser puros. O que eu achei legal na Índia é que tudo está às claras, as pessoas de casta não suportam os sem castas. Todos sabem e ninguém finge que não tem problemas com isso. Por aqui as coisas ficam meio nubladas, nós fingimos que somos gente boa que tratamos todos iguais. Mentimos até para nós mesmos. Encobrimos nossos sentimentos, então precisa vir um pesquisador com uma tese e apontar: gari é invisível! Fiquei pens

O alimento

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Exagrama 27 I “Alimente o corpo e o espírito com moderação, pela boca entra o alimento e saem as palavras. Nada pode ser excessivo.” “Dê a si mesmo e aos outros o alimento apropriado.” “A busca do desejo e do prazer é o alimento que não alimenta. Pode-se jogar fora toda uma vida assim. Ao perceber isso, o homem superior se desapega e retorna ao Sábio.” “A nutrição de nosso corpo e do nosso espírito é importante e merece nossa atenção.” Fonte: O I ching fácil, Brian Browne Walker Floral: Scleranthus – para moderação e equilíbrio           Vervain – acalma, baixa o tom de exagero, relaxa. Aqui o I Ching aconselha a nos manter livre do desejo, praticando a meditação e cultivando a calma e a serenidade em tudo que dizemos, pensamos e fazemos. Moderação é a palavra chave para o que sai e entra pela boca. Esse equilíbrio é encontrado através da prática de sintonizar o ouvido com a voz do Sábio (meditar). Preste muita atenção ao que anda pensando, dizendo, comendo. Cuide de s

O que há de errado com a raiva?

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Presenciar um ataque de raiva de alguém é muito desagradável. Acho que por isso nos ensinam que ter raiva é errado. Pensando sobre isso cheguei a algumas ideias. Porém antes preciso dizer que: Aprendi na faculdade de psicologia e em anos de terapia que ter raiva não é errado. Mas ainda assim um evento raivoso não é algo que gosto de ter ou assistir. Bom, minha idéia sobre isso ficou assim: sentir raiva não é errado, é um tipo de emoção apenas. O chato é jogá-la em cima de alguém. Explodir com uma pessoa não é legal, nisso nossos pais estavam certos. É preciso aprender a não despejar esse sentimento nos outros. Mas aí a Psicologia diz que ficamos doentes se guardarmos... Isso ta parecendo lixo radioativo, ninguém sabe o que fazer com ele... Bom, não se guarda nem se lança em ninguém... E agora? Pensei em algumas coisas, primeiro saber que está com raiva, isso é primordial, reconhecer. Isso nos dá segundos de lucidez no meio do furacão, tempo suficiente para dar um suspiro, o ar extra qu

Inteligência Espiritual

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Li essa matéria “ Você se considera inteligente? ” no Yahoo notícias e achei interessante, é bom começarmos a observar a inteligência sob outros ângulos. No texto a terapeuta Reyes Ollero, coordenadora da Asociación Consciência, aponta outros tipos de inteligência, além da puramente racional. Ela diz que essa palavra vem do latim (inter) e legere (escolha) e sugere uma capacidade de escolher as melhores opções para solucionar um assunto. Comenta também que há outras formas de ser inteligente e aponta a inteligência espiritual e emocional. Ambas foco de trabalho aqui do Múltiplas. Outra coisa legal é que ela sugere conceitos para explorar e desenvolver essas outras formas de inteligência. Como perceber o presente como o único tempo real no qual você pode agir de verdade, ter coragem de encarar suas sombras inconscientes (emoções reprimidas ira, ciúme, rancor) e aceitar essas “partes feias” reconhecendo-as para elaborá-las melhor; entender a felicidade como algo que não depende de condiç

Crueldade

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Segundo o dicionário crueldade é o prazer que uma pessoa pode ter na dor do outro. Aquele que se compraz em atormentar e prejudicar. Também é sinônimo de desumano e desapiedado. Acho que realmente só podemos ter esse tipo de comportamento em duas situações: ou quando não sentimos empatia (capacidade de imaginar o sentimento de dor e sofrimento alheio) ou quando estamos com muita raiva de algo ou alguém. O primeiro para mim é um tipo de deformação, um aleijão, como um defeito só que no caráter, essa pessoa tem uma limitação séria, hoje se fala muito deles (veja em Mentes Perigosas ), mas pelos estudos elas não são em número muito grande. Então a maioria cai na segunda opção, somos cruéis quando estamos com raiva e queremos o outro sentindo o mesmo que nós; queremos magoar, ferir, fazer o outro sofrer na medida em que sofremos. O prazer que advém daí não é sadismo, é uma sensação de se igualar, de fazer o outro entender, sentindo, o que nós estamos passando. Claro que isso não justifica

O dia em que a terra parou

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Raul Seixas foi um ser muito interessante, suas letras são de uma lucidez fantástica. Nessa música penso que ele fala de nossa interdependência. Todos precisamos de todos, nossas funções e tarefas são sempre para o outro e a do outro para nós. Mas acho que não nos damos conta disso. Pensamos, no fundo, que vivemos sós e fazemos tudo solitariamente. Às vezes até expressamos isso dizendo: “não tem ninguém por mim no mundo”. Porém em uma segunda vista podemos observar que isso não é verdade. E quando um grupo para de executar suas funções sentimos a existência como um corpo doente, funcionando mal. Estamos todos interligados, somos todos de todos. Está na hora de ter consciência disso, na hora de acordar para entender que todos somos órgãos de um corpo maior, que trabalhamos em conjunto para um equilíbrio que ainda não entendemos bem, pois nosso cérebro não alcança a magnitude. Somos todos um! Cantem e dancem! O Dia em que a Terra Parou Raul Seixas Composição: Cláudio Rober

Apenas tarefas

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Um dia desses estava pensando em como a gente diferencia as pessoas pelo trabalho que elas executam. Refleti porque não chamamos em médico de empregado ou criado, afinal de contas ela está trabalhando para nós é nosso empregado, no momento que contratamos seus serviços, mas não nos referimos a eles dessa forma. Nem a ele, nem a engenheiros, professores, psicólogos, advogados, administradores... Reservamos essa nominação para aqueles que consideramos inferiores, àqueles que trabalham com o pesado, a sujeira ou que por terem estudado pouco ficaram com as tarefas braçais. Chamamos assim principalmente as pessoas que trabalham nos servindo em casa, a arrumadeira/o, o cozinheiro/a, o porteiro/a, a/o babá... Às vezes nos sentimos magnânimos, então os chamamos “da família” com restrições, é claro. Porque será que respeitamos tão pouco aqueles que por uma razão ou outra, decidiram ou não servir a humanidade com trabalhos mais simples, porém de vital importância para a ordem mundial? Sim, porqu

Orgulho e Preconceito

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Ver sinopse Este filme é baseado no livro de Jane Austen, é um romance, uma história de amor. Mas também traz uma reflexão interessante... Como a gente se prende à primeira impressão e como esta pode ser toldada por conceitos equivocados, rígidos e pré-estabelecidos. Fazendo com que sejamos injustos e atuemos com desrespeito. O casal principal sofre com o desencontro causado por essa falha de percepção. Principalmente a garota, que além de cega pelo preconceito, ainda fica magoada com o mocinho no início, deixando de aprofundar-se no conhecimento da personalidade dele, o conhecendo melhor. Achei interessante ela colocar a confusão tão clara! Elizabeth se encanta com um farsante que é charmoso, de cara, e se afasta do virtuoso Sr. Darcy por ele ser fechado e um tanto carrancudo. Como fazemos isso! Nos iludimos com a “fachada” e perdemos o recheio... Muitas vezes julgamos pela aparência e julgamos mal. Segundo o livro de Jane Austen isso não é de agora, não é fruto de uma sociedade

Senhora globalização

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Pergunta de Fernanda Medeiros no Orkut (02/03/10) “Até que ponto o processo de globalização afeta os relacionamentos? Você acha que os relacionamentos perderam sua qualidade por causa da globalização, desse processo de integração entre todo mundo? Estamos vivendo melhor ou pior?" Penso que tudo afeta tudo, então ao facilitarmos o contato entre pessoas, os relacionamentos já existentes foram transformados e novas maneiras de se relacionar foram criadas. E isso por si só, nem é bom nem é ruim. É apenas diferente de antes. O que fazemos com essa diferença para nossas vidas é que são elas!... Eu não tive acesso, ainda, a nenhuma pesquisa ou estudo que possa avaliar o nível de qualidade nas relações em geral, na verdade nem sei se já fizeram algum estudo assim. Então só posso falar de mim. Devo dizer que depois que entrei na internet tive acesso a um número de pessoas bem maior do que eu teria sem um computador, estendi meus braços além mar e de norte e sul do Brasil. Tive encontros ri

Guia Completo do Tarô

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Hajo Banzhaf Tradução: Harry Meriding e Meile Scoss São Paulo: Pensamento, 2006 Ed original – 1988, Munique 195p Conheci este autor há alguns anos e estou gostando muito de sua forma de abordar o tarô. Ele faz uma junção bastante boa entre crescimento pessoal e vida cotidiana, ou seja, através do tarô ele aborda tanto o aprendizado espiritual que podemos obter na situação, com auto responsabilidade, quanto às decisões e enfrentamentos da vida corriqueira (problemas no trabalho, no relacionamento amoroso, na relação familiar). Neste livro ele trabalha com o tarô de Arthur Edward Waite (tarô Raider) o primeiro tarô a trazer figuras humanas estampadas nas cartas numeradas dos arcanos menores. Acho-o, hoje, um bom tarô para quem está começando, pois além dele ter as cartas numeradas com figuras, ainda tem os desenhos dos arcanos menores feito à maneira clássica, sem grandes modificações, o que facilita muito o estudo e interpretação. Outra coisa interessante foi ele ter dedicado o liv