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Mostrando postagens de 2009

Construir na areia

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“Nada está construído na pedra Tudo está construído na areia. Mas devemos construir Como se a areia fosse pedra.” Jorge Luís Borges Fonte: Desejo-lhe feliz mudança Organizadora: Lídia Maria Riba Demorei a concordar com o Jorge, mas encontrei uma saída para o seu pensamento. Mesmo sabendo que tudo um dia se desfaz não devemos deixar de criar, construir. Pois o gostoso é construir, não ficar para sempre a mesma coisa. Não devemos ter medo do que se desfaz, fugindo dele, devemos aceitá-lo e permanecer construindo. Namasté! Leia Também: Ideia e Esforço Seja amigo do sexo Apontar o Dedo para Nós

Preguiça de Crescer

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Conheço muitas pessoas que declaram desejar uma vida tranqüila, harmônica, mas que não conseguem. Por trás disso está a falta de empenho. Ambicionamos viver bem, mas não queremos fazer esforço. Desejamos tudo pronto. Para viver bem é preciso estudo e dedicação. Uma vida serena não cai do céu, ela é fruto de anos de observação de si e treino. A calma pode ser conquistada, mas não sem trabalho. Pensamos que isso deve ser um traço de personalidade e só os sortudos é que nascem assim, o resto dos mortais tem que se contentar com uma vida agitada e tensa. Gostamos de nos escorar no “Eu sou assim e ponto!” Que eu chamo de síndrome de Gabriela, por causa da música (Eu nasci assim, vou ser sempre assim...) Paz dá trabalho. Mas é uma tarefa prazerosa. Observar-se, aprender sobre seu próprio comportamento é divertido e conduzi-lo é libertador, é como diz o Lao Tsé: “Poderoso é quem se domina a si mesmo.” (poema 33 do Tao Te Ching) Uma vida harmônica é reflexo de uma harmonia interna, conquistada

Abordagem Centrada na Pessoa 3ª Parte

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Centrar no Cliente Carl Rogers foi fortemente influenciado por Otto Rank e sua terapia relacional. Foi impulsionado por sua desadaptação às teorias vigentes (Behaviorismo e Psicanálise) que segundo ele eram centrados na figura do terapeuta dando pouca importância ao “paciente”. Centrar no cliente significa vê-lo com potencial de crescimento e não um mero objeto ao qual vamos intervir e curar sem nenhuma participação deste. Rogers, na década de 1930, já prenunciava o que hoje é um movimento da Medicina, a Humanização do atendimento, no qual o cliente (e não paciente) é ouvido como autoridade em si mesmo e as decisões podem ser tomadas em conjunto, o paciente deixa de ser aquele que atrapalha a ação do especialista para ser aquele que colabora com seus conhecimentos de si, há uma troca de conhecimentos e não uma simples relação médico/objeto na qual o médico sabe e o paciente não sabe. Cliente é alguém que vem ativa e voluntariamente procurar ajuda para resolver um problema, mas sem qu

Abordagem Centrada na Pessoa 2ª parte

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Aspectos Básicos: Em 11 de Dezembro de 1940, Rogers proferiu a conferência “A nova concepção de Psicoterapia” no MIT (EUA) e pontuou seus conteúdos fundamentais; o que para muitos foi o nascimento da ACP (abordagem centrada na pessoa). Que faz parte das psicoterapias Humanistas Existenciais (3ª força em Psicologia). Ela trabalha fundamentalmente com o paradigma: O ser humano é digno de confiança, é criativo, automotivado, poderoso e construtivo (tendência atualizante). Aspectos básicos do método: • Há uma confiança básica na natureza construtiva do organismo humano e no poder de orientar-se para maturidade, saúde e adaptação. A terapia é um processo de libertar o indivíduo para um amadurecimento, desenvolvimento de resolver obstáculos que o impeçam de avançar. • Acentua mais fortemente os elementos emotivos, os aspectos afetivos da situação do que os intelectuais (desadaptações não são falhas no saber, este é ineficaz porque está bloqueado pelas satisfações afetivas da pessoa). Procura

Abordagem Centrada na Pessoa 1ª Parte

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 Essa é a designação atual de uma forma de atuar em psicoterapia (que me inspira no trabalho), mas também uma orientação para viver. O próprio nome explica a filosofia. Digo designação atual, pois, como seu nome, tenta explicar o conteúdo, foi se modificando ao longo do tempo, começando com “Aconselhamento não diretivo”. Esta abordagem psicoterápica surgiu naturalmente da inquietação de Carl Rogers (psicólogo americano) em sua prática com crianças e adultos. Os métodos da época (por volta de 1930/40) não o contentavam, achava-os disfuncionais e o frustravam. Tentando encontrar um meio mais adequado para ajudar criou um método e uma teoria inovadora para a época e contrária às correntes vigentes - Behaviorismo e psicanálise – a qual deu o nome Aconselhamento não diretivo, pois a característica mais marcante naquele momento era o desejo de não direcionar o cliente para o objetivo do psicólogo, como até então se fazia. A idéia corrente er

Afirmação para convivência pacífica

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“Liberto-me da necessidade de ser perturbado.” Hoje vivemos muito grudados uns nos outros, as paredes são finas demais invadimos e somos invadidos constantemente pelos outros. Essa declaração me ajudou muito a conviver com vizinhos barulhentos, retornando-me à calma interior para conviver em paz. Namasté! Outras afirmações: Auto aprovação   Trânsito   Paz

Livre-se do medo

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Dra. Lucy Atchesin Tradução: Nivaldo Montingelli Jr. São Paulo: Prumo, 2008 247 p A psicóloga com consultório em Londres, e especialista em bem-estar emocional, organizou um manual para os primeiros passos do enfrentamento de fobias. Utilizando os métodos de terapia cognitiva comportamental, ele vai explicando os conceitos de medo, fobia, insegurança, ansiedade, ataques de pânico e distúrbio de estresse pós-traumático. Para cada um dedica um capítulo, com conceito, exercícios para superar e estudo de caso, no qual dá exemplos de seus próprios atendimentos como um meio de melhor entendimento. Coisas que aprendi: • Medo é o sentimento de ser intimidado ou levar-se a se sentir inseguro a respeito de uma situação, emoção ou objeto. • Não são os eventos, a situação ou o objeto que constituem o verdadeiro problema: é a maneira pela qual nós o sentimos. • Todos os medos surgem devido a preocupações a respeito do que poderá acontecer em conseqüência do evento e não da situaç

Respeito X Amizade

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Recentemente escrevi um texto ( Temperar filhos ) no qual eu disse que pais e filhos podem ser amigos e assim se respeitarem. Muitos pais têm medo de se tornarem amistosos com os filhos e eles deixarem de considerá-los, então colocam uma postura autoritária, perdendo o balanço entre amizade e respeito. Porque será que é assim? Pensando nisso, vi que normalmente confundimos o que é afeto, pensamos que o tom amistoso de alguém convida à falta de limites, então abusamos da estima do outro. Achamos que podemos invadir o amigo, que podemos exceder. A intimidade permite a violência sutil do desrespeito. Então contamos com ele sem querer saber da sua real disponibilidade, não nos importamos com sua vida, queremos chegar e sermos atendidos em nossas necessidades. Vejo que embaralhamos estima com libertinagem, falta de limites. Quando transferimos isso para relação pais/filhos vira uma bagunça só. Não sabemos ser amigos e respeitosos, ou seja, amigos que reconhecem limites dos outros.

Consciência Pesada

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Um dia desses li uma matéria que falava que as pessoas que mais sofrem com consciência pesada são as que se exigem demais e buscam ter um comportamento acertado o tempo todo. E que para se livrar desse sentimento, precisamos primeiro parar de julgar as ações alheias e pegar leve consigo. Quem tem consciência pesada, tenta disfarçar, mas se denuncia com alguns comportamentos, como necessidade de agradar a todos, mania de limpeza ou evitar falar de si. Para mim consciência pesada é ir contra seus próprios princípios, fazer algo que não condiz com o que você acha bom deveria ser apenas um sinal de que se pegou um atalho perigoso para si, mas termina sendo apenas um meio de aliviar a culpa, fazemos algo que os outros reprovam, mas compensamos nos martirizando, sofrendo para que os outros nos perdoem por pena. E você, como anda sua consciência? Para ler a matéria clique aqui Leia também: É bom fazer o bem Paixão pode durar mais de 20 anos Eu dei o meu melhor

Aguar Filhos: A educação do jardinar

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Para que uma roseira desabroche sua mais linda flor, você precisa conhecer as necessidades específicas daquela roseira. Senão ao invés de desenvolvê-la, você a mata. Afinal de contas ela não é uma jaqueira, muito menos um cacto; e é preciso saber a diferença. Para lidar com pessoas mais especificamente, pessoas recém chegadas ao planeta (crianças) é essencial saber trabalhar com elas ou estar, pelo menos, disposto a desenvolver essa habilidade de jardineiro. Que é conhecer que raio de planta/criança é essa que está em sua frente. Quem é ela, quais são suas necessidades, o que ela suporta e o que não agüenta. É solar (ativa)? Gosta de muita ou pouca água (afeto)? Gosta de sombra (proteção)? Parece que não massificar, não generalizar é importante. Individualizar a pessoa e saber quem ela é, potencialidades, necessidades, limites e dificuldades é importante. Saber como ela percebe a si e ao mundo, e a partir daí se relacionar com ela não com quem você acha que ela é. Dando-lhe

Amor, liberdade e solitude

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Amor, Liberdade e solitude: uma nova visão sobre relacionamento. Tradução: Leonardo Freni 2ª edição São Paulo: Cultrix, 2006 238 p Eu sou suspeita para comentar um livro de Osho. Eu simplesmente o adoro, para mim ele é inteligente, bem humorado, criativo. Ler suas palavras é entrar num céu aberto de alegria! Neste livro foram reunidas as palestras em que ele falou sobre relacionar, sim, porque para Osho isso deve ser um verbo e não um substantivo. Ele traz uma forma que eu considero moderna e madura de amar. E um conceito interessante sobre estar consigo mesmo, que ele chama de Solitude, uma solidão saudável, um prazer de estar sozinho, em sua própria companhia, como uma base para o bom relacionamento. Ele também responde perguntas e nos instiga a revolucionar o ato de amar, nos afirmando que é possível experimentar a meditação como meio de amadurecimento para o relacionar. “Amar significa aceitar como é. Não tentar reprimir.” “Observar é meditar... fique atento, fique

Qual deve ser o objetivo da educação familiar?

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Acredito que essa deva ser a primeira pergunta a se fazer. O que eu quero produzir com a interação com meu filho/a? Às vezes penso que a melhor forma de se preparar para ser pai é sendo filho e observando, sabendo exatamente como é, lembrar-se disso quando adquirir o papel da paternidade/maternidade. E também devemos fazer muitas perguntas, como por exemplo: Como saber a medida das atitudes com os filhos? O que é e como se preparar para educar cidadãos? Existe algo inato que não se precisa aprender? O que um adulto precisa ter para fazer isso melhor? O que é básico (necessidades) para qualquer criança?O que eles precisam para se desenvolverem? Acredito que as perguntas ajudam mais do que as respostas prontas. Fazer questionamentos e ir descobrindo aos poucos, na própria vivência, sem idéias rígidas pré-concebidas, como a mente de um iniciante, nos torna abertos para o presente e para o novo, nos dando maior flexibilidade e criatividade na solução de desafios. O que pode se

Temperar filhos: A educação do cozinhar

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Pensando em educação eu tive uma idéia. Parece que nela existe algo do cozinhar, do preparar um alimento. Soa estranho... Mas a primeira relação que notei foi a questão do dosar. Tanto na preparação de uma refeição quanto de um cidadão, existe a dosagem de vários elementos com equilíbrio. Na cozinha temos temperos; sal, pimenta, açúcar, alho, cebola, manjericão, ervas em geral. Na educação temos; limites, afeto, brincadeira, estudo, responsabilidade, exigências, elogios, críticas, etc. Como dosar tudo isso é o desafio. É esse toque que tanto faz a diferença numa comida que se transforma num manjá ou algo intragável e uma pessoa num cidadão ou num criminoso. Hoje em dia os pais perderam “a mão”, com tantas informações “científicas” eles se sentem perdidos. Os elementos não estão bem balanceados em si mesmos, portanto não sabem combiná-los no outro. Ficam sem saber quando, onde, em que medida. O que é exagero e o que é falta. Não olham para si, portanto não olham para o filho, desnortead

Santo de Casa não Faz Milagre

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Eu soube que Jesus disse ter saído de sua terra por que nela ninguém acreditava que ele era o profeta, ele precisou ir para outras terras para se firmar. É interessante esse fenômeno, quanto mais íntimo é alguém menos acreditamos em seus conhecimentos! Fiquei pensando se isso não é um reflexo de nossa própria desvalorização. Temos uma ideia internalizada de menos valia. Acreditamos lá no fundo que não somos grande coisa, sabemos que não conhecemos tudo, então projetamos isso em nossos pares, desconfiamos de seus dotes, não botamos fé nele. Claro que isso é uma suposição. Uma outra hipótese é: nós conhecermos os pontos vulneráveis desse “santo”. Quando vivemos muito próximos vemos suas falhas e como fomos ensinados a não confiar no que falha... Quem está distante dá a impressão que não erra, acho até que por isso achamos que a grama do vizinho é mais verde, como não convivemos com ele vinte e quatro horas por dia não o vemos falhar, então os achamos perfeitos, a perfeição que não temos

A magia da fama

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Assisti ao programa de TV que falava da vida de Cazuza e uma coisa me chamou a atenção. O Barão Vermelho já era uma banda, relativamente conhecida e com um disco gravado, mas não tocava nas rádios, ou seja, não alcançavam um público maior. Então Ney Matogrosso decide cantar uma música deles e aí... Acontece um estouro de boiada. Pensei... Foi preciso alguém conhecido e respeitado dizer que eles eram bons para que os outros viessem atrás. Depois lendo o jornal, me deparei com uma entrevista do Agnaldo Silva e descobri que seu blog tem 130 mil acessos diários. Fico pensando... Se ele não fosse um famoso autor de novelas seria a mesma coisa?... Por que temos uma curiosidade maior para saber o que pensa alguém que apareceu na TV ou que caiu nas graças de alguém famoso? Agnaldo não é só isso, claro. Mas tem muita gente que por alguma circunstância apareceu na TV e então tudo que ela diz passa a ser de interesse e interessante. Lembro também do Robert Pattison (do filme Crepúsculo), que há m

Dia Internacional do Homem (19/11)

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Série Dias Comemorativos Esse é um dia para lembrar às mães dos homens, que eles precisam ser educados para se cuidarem sozinhos, para desenvolverem sensibilidade, para poderem sentirem- se frágeis de vez em quando, para aprenderem a comprar roupas e irem ao médico sem precisar que uma mulher faça isso. Para expressarem seu afeto por uma mulher ou filhos. Acredito que a educação, desabrocha vários potenciais do homem, aqueles que foram reprimidos. Gostaria de vê-los sendo tratados desde pequenos com todas as facetas que possuem, não só a força física e capacidade de comando. Mas a doçura, a fragilidade... Ainda não presenciei nada mais bonito na humanidade que um homem amoroso, dedicado, devotado. Quando eles fazem isso se tornam iluminados e iluminam. Não me canso de apreciar cenas como essa. Um homem fazendo um gesto de carinho numa mulher ou criança ou num outro homem. É um dos espetáculos mais bonitos que já vi. E gostaria de ver mais, gostaria que as mães ensinassem seus filhos a

Dia Internacional para a Tolerância. (16/11)

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Série Dias Comemorativos Acho que essa atitude é uma das principais da nossa era. Tolerância – a tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem. A capacidade de ser indulgente para com o outro, de consentir que este outro seja. É, para mim, a prova maior de maturidade. Quando deixamos de ser centrados em nós para sabermos que existe, de verdade, o outro e que este difere da gente; têm outras necessidades, interesses, maneiras de se guiar na vida, preferências. É quando nós realmente nos interessamos por quem é o outro e não mais desejamos ser modelo para ninguém. Antes disso, temos a prepotência de achar que sabemos o que é melhor, e o que todo mundo deve seguir. Concluímos que nossa forma de existir é a melhor, e saímos numa cruzada de conversão, queremos seguidores, queremos “salvar” a vida de quem nem está pedindo para ser salvo! Tolerar é esperar alguém realmente pedir ajuda. É compreender que existem muitas formas de ser feliz. É se abster de interferir, e s

Crepúsculo

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Stephenie Meyer Tradução Ryta Magalhães Vinagre 2ª Edição Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008 Escolhi falar desse livro aqui porque percebi que a autora optou por falar de personagens que mesmo sendo “monstros” cheios de impulsos assassinos, escolheram um caminho de amor, respeito, devoção e bondade. Impressionei-me com a família Cullen, exemplo de generosidade e dedicação. O chefe dessa família Carlisle Cullen é só determinação e benevolência.  Fiquei pensando em nós... Também somos cheios de impulsos aparentemente incontroláveis, mas se realmente quisermos podemos descobrir que “a mente domina a matéria” como disse Edward Cullen, o vampiro Romeu. Precisamos lembrar que o exercício, a prática e a persistência terminam nos dando a recompensa de nos dominarmos. E é a isso que toda religião convida, à transcendência de nossos impulsos mais primários. Neste livro e em toda a série, encontrei esse teor, essa fragrância, permeando toda a história de amor romântico entre Edward e

A Temperança

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Arcano 14 Significado da palavra – Qualidade ou virtude de quem modera as paixões e apetites, sobriedade, comedimento, economia, parcimônia. Palavras Chave – Moderação, Paciência, Auto controle, Conciliação, Harmonia, Confiança, Benevolência, Ajuste, Unir, Mistura perfeita, Consolidação, Habilidade de misturar. Aspectos negativos a prestar atenção – Falta de agressividade, evitar conflitos, ser dominado por outro, estar passivo demais, paciência que passou do limite num grupo ou dupla, ser subjugado, não ter voz ativa, estar sempre obedecendo, ser bonzinho demais, ser tão moderado que se aventura pouco. Neste momento preste atenção em que situação você precisa de parcimônia, conciliação, paciência. E em que situação está entregando sua força a terceiros. Floral: Impatiens – Paciência, calma. Vervain – Relaxa, dá flexibilidade. Leia também: O Sol   O tarô- Origens   O Imperador  

O blog Mulher de 40 e o Casamento

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Fiz um comentário no Blog Mulher de 40 sobre casamento, e gostei, então resolvi publicá-lo. Se quiserem ler o texto original clique em " Casamento é uma merda " O comentário: Vc sabe que mesmo o casamento estando uma bosta (parafraseando João Bosco em "A nível de") as pessoas se recusam a admitir isso? Só fazem isso em consultório, porque sabem que dali não sai. Vc realmente ouviu alguém na rua dizer isso,de verdade, sem estar exagerando ou brincando? Bom, casamento é convivência com um ser humano diferente e de quem esperamos muito e isso é uma combinação explosiva! Além disso tem a dormência que aparece com o repetir, "todo dia ela faz tudo sempre igual" (Chico Buarque). Para vencer tudo isso é preciso muita criatividade e sabedoria. Vivo há 13 anos com um cara bem legal, mas não casei em sentido nenhum, eu digo que ele é meu colega de quarto, somos amigos/irmãos que transam... Vem funcionando, mas não sei até quando, pois é

Dia Mundial da ciência pela paz e pelo desenvolvimento. (10/11)

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Série Dias Comemorativos Ciência – paz – desenvolvimento. Será possível essas três palavras estarem juntas? Será que a ciência pode, por si, garantir a paz? Vejo-a como um meio de se obter conhecimento, que funciona bem. O método vem nos ajudando a viver confortavelmente, por mais tempo e até mais bonitos! Também nos ajudou a ter noção de nossa história, nosso desenvolvimento, e até nossa mente... Acho que ela é realmente o produto de um cérebro avançado. Porém progredimos muito de um lado e nos atrasamos do outro. Falo do desenvolvimento espiritual, que deve acompanhar todo crescimento científico. Sem esse contraponto nós usamos os conhecimentos de forma “egoística”, sim, centrados apenas em necessidades de poder. Acho que é aí que pecamos, continuamos como animais, macacos, que se comportam com territorialismo, necessidade de apenas um no comando, domínio dos mais fracos, subjugo do feminino, etc. Se vocês estudarem a vida social dos gorilas, por exemplo, verão muitos de nossos compo

Eu apóio a educação financeira infantil

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Fui convidada por Cybele Meyer do Falando Sobre... a participar da blogagem coletiva “Eu apóio a educação financeira infantil”, como sou muito lenta, perdi o prazo que era até dia 3 de Novembro. Mesmo assim decidi publicar o texto que escrevi, pois o tema é bom. Fiz um comentário no Fio de Ariadne sobre isso: Também penso que nossa forma de usar o dinheiro é proporcional as nossas emoções e "fomes". Aprendemos que compensa nosso vazio o uso desvairado do dinheiro e luxo material que ele proporciona. Isso nos dá a sensação de importância e segurança coisas que tanto almejamos. Mas cria um outro buraco o de si mesmo e essa é a pior sensação que alguém pode ter. Falta de si mesmo! E trouxe esse ponto de vista. Criança aprende com as ações dos adultos que estão perto e são significativos, portanto se os adultos dão tanta importância a bens materiais e dinheiro os pequenos irão trilhar o mesmo caminho. Quando penso em educar crianças sempre penso em reeducar pais, não há uma man

COMO VOCÊ ESTÁ?

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Ultimamente venho percebendo que as pessoas empobrecem a maneira de descrever seus sentimentos. Elas encontram palavras gerais e de mídia para dizer o que sentem. Ou respondem com um lacônico “Estou bem/ Estou mal”. Há uma falta de precisão em dizer como estamos nos sentido (assunto tratado aqui no texto: Ansiedade estresse depressão ). O que aconteceu com estou triste, desapontado, frustrado, com raiva, cansado, tenso, com medo, preocupado? Não há uma exatidão no descrever-se. E quando a gente pergunta o que significa estou mal a resposta é: Não sei! Mal oras! Deprimido, você não sabe?... E eu digo: E você. Sabe? Observo uma falta de interesse em conhecer a si mesmo. Às pessoas que eu atendo procuro ensinar. Vamos então aprender a dizer com mais clareza o que isso quer dizer. Por exemplo, é verdade que a depressão vem se tornando uma doença comum, muita gente a desenvolve, mas depressão não é um sentimento, é uma doença e nem sempre que estamos profundamente tristes, decepcionados,

Afirmação para Auto aprovação

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“Eu me amo e me aprovo” Declaração para quem tem uma voz interior muito crítica que constantemente se desaprova e desvaloriza tudo que faz. Essa é uma afirmação que devíamos repetir milhares de vezes por dia! Mas lembre-se; o mais importante é sentir o significado das palavras! Namasté! Leia também: Afirmação para o Trânsito   Afirmação para o trabalho   Afirmação para a paz

Mulheres descartáveis

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Escrevi esse comentário para uma matéria da Época , na qual o autor afirma que as mulheres, hoje, estão mais infelizes do que há 40 anos atrás. Para entender melhor o comentário sugiro que leiam a matéria clicando aqui . E se puderem me dêem sua opinião, principalmente as mulheres. O comentário: Tenho visto tudo isso que vc aponta, mas também tenho visto outras coisas. Homens brigando para ficarem com os filhos no divórcio, se reunindo pelo direito de serem sensíveis, podendo expressar melhor seu afeto por filhos e esposas... Vejo mulheres pouco maduras para escolher um companheiro, ainda não sabendo usar sua liberdade a seu favor, vivendo uma falsa modernidade e sendo atacadas por conceitos antigos do homem salvador, o príncipe. Ainda precisamos amadurecer muito para vivermos na companhia um do outro sem nos ferir tanto. Mas acho que a infelicidade das mulheres tem a ver com sua própria confusão de papéis, valores e expectativas. Não sei se lealdade verdadeira um dia existiu, tínha

#DOEumLIVROnoNATAL

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Está rolando no twitter uma campanha bem legal. A ideia é doar livros junto com brinquedos no natal. Achei interessante e por sugestão de meu amigo de twitter @BentoDutra , resolvi escrever um texto sobre isso para divulgar a iniciativa de um outro twiteiro o @ProsaPolítica (Heber Dias). Existem postos de arrecadação em Minas gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, veja aqui ou no blog oficial Doe um Livro no Natal Como o Múltiplas é um blog para inspirar mudanças de mentalidade e comportamento achei que tinha tudo a ver. Doar livros para quem não conhecemos, nesta campanha e para pessoas que conhecemos também, é uma atitude diferente. Um modo de colocar minhocas criativas no juízo das crianças. Ler estimula a imaginação e nos dá substância, estofo. Nossa juventude bem que merece esse apoio! Claro, como bem lembrou meu amigo Bento, lembre-se que os livros são para crianças, então por favor, não vamos exagerar na dose e levar livros para adultos! Esperemos elas amadurecerem para isso! Na